Em dias agitados na temporada de 2024, os torcedores se depararam com mais uma surpreendente confirmação da FIFA. A entidade compartilhou na última sexta-feira, uma lista de medidas de apoio à gestação e maternidade de jogadoras profissionais de futebol, incluindo o direito a um período de licença remunerada após o parto. As atletas do Grêmio acompanham a decisão de perto.
Vale ressaltar que as mães adotivas e não biológicas também poderão recorrer aos benefícios, uma importante evolução para as jogadoras. Em 2021, o novo protocolo foi aprovado, e agora fará parte do Regulamento sobre Estatuto e Transferência de Jogadores (RSTP, na sigla em inglês), garantindo que todos os benefícios serão obrigatórios em todas as ligas nacionais filiadas à FIFA.
A nova decisão aponta que as jogadoras recebam condições mínimas de trabalho, no momento em que decidirem caminhar em um novo passo, mesmo ao decorrer da carreira profissional. Assim, a FIFA fez mudanças no artigo 18 do RSTP. Os novos pontos foram aprovados por unanimidade pelo Conselho da Fifa no dia 24 de maio, e se tornaram válidos no sábado (1).
FIFA recebe elogios após decisão
Vale ressaltar que as jogadoras terão a proteção ao emprego, algo que era um tabu e um medo constante entre as atletas, e agora, terão a garantia de remuneração durante a gravidez e a licença-maternidade. Além disso, contarão com um protocolo de retorno para proporcionar uma readaptação segura aos gramados, pensando em uma nova realidade. A FIFA foi assertiva no quesito.
“Acho que é uma grande medida. Esses são grandes passos e avanços importantes para realmente normalizar a vida que levamos como mulheres . É isso que queremos oferecer agora em todos os níveis, nos clube e nas seleções nacionais: a oportunidade para que as jogadoras profissionais tenham a chance de serem mães”, afirmou à FIFA, a ex-técnica Jill Ellis, bicampeã mundial com Estados Unidos.
